terça-feira, 23 de julho de 2013

Câncer.

Caminhava, esbanjando sua autoridade, seu ar robusto.
Exalava mistério.
Não olhava só para você, olhava dentro da sua alma. Ele sabia.
Amava, porque aquilo o movia. E não importava quem, ou como.
Ele dava a alma por aquele amor.
Competia. Não ganhava.
Sofria. Era um pesar muito grande perder.
Explodia. Era inconsequente.
Vingava. Era o seu maior prazer.
Era feito de carne, ódio, paixão, desejo, rancor...
Ele era de câncer.

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