quinta-feira, 10 de julho de 2014

A última noite dos 18


O peso insignificante de uma idade que mal vivi.
Ou o tempo em que emoções fortes se fizeram constantes.
Não saberia identificar a fase em que se desfez.
Nem mesmo o ponto em que a maturidade subiu um grau.
Talvez não tenha mudado, criou asas e resolveu bater em outro lugar.
Não se cria expectativas sobre um futuro remoto.
Onde rugas e marcas de expressão se espalham cada dia mais.
Sempre haverá golpes duros do tempo, hoje e amanhã. 
A idade chega, como murros cegos de uma faca.