Eu nunca entendi o fim das coisas. Sempre achei que tudo deveria ter um fluxo contínuo. Aí chegou o fim do mês, o fim do ano, o fim do fim. Não há o que entender. Só temos que aceitar que se o verão não chegar ao fim, nunca saberemos como é o outono. E talvez esses ventos estranhos, essas discórdias alheias sejam apenas um presságio.
Nossas promessas vão chegar ao fim.
As nossas histórias que nunca tiveram um começo também chegarão ao fim.
E dessa vez pode não vir algo novo. Não pra nós.
Trapaceamos por tanto tempo para manter algo de pé, e já não temos forças nem para ficarmos deitados.
Como nos velhos tempos.
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