sábado, 1 de fevereiro de 2014

O Tempo

O tempo determina a vida.
As vezes ele cria, outras ele mata.
E o relógio não para, não tem piedade, não sofre amor.
Enquanto o cronômetro segue, a contagem regressiva até a morte se estabelece.

Quantos dias?
Dois ou três, não lembro.
Seria inconveniente o chamar?
Parecia perturbado.
Ou era eu?
Não sei dizer o exato momento em que me puxou.
Uma volta.
E prometi pra mim mesma que voltaria para casa.
Ele mostrava o caminho entediado.
Ninguém apareceu.
Sem palavras, sem toque, sem olhares.
Só caminhamos.

O tempo me encurralou.
A chegada seria a partida.
Quem foi que disse que o tempo era cruel?

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