sábado, 7 de setembro de 2013

Confesso...

Quando cheguei aqui  meus ideais e meus sonhos eram o que importavam. Estava cavando minha própria cova, tão ingenua fui que mal percebi a desgraça que eu estava trazendo para minha vida.
Nunca fui boa, mas não era hipócrita.
Batalhei muito. Fugi o máximo que pude, falhei.
Eu era a água pura e limpa, no qual um enorme cano se estabeleceu e jorrou esgoto, matando sem piedade a vida que carregava com tanto estímulo.
Aprendi aos poucos como a vida é tão safada, tão mesquinha. E o que as pessoas fazem pra conseguir o que tanto almejam. Eu poderia nadar numa poça de sangue a qualquer momento. O ódio me tomara.
Tão doce, tímida, triste, meiga, má, vingativa, mentirosa, falsa...
Agora percebo, me tornei tão você, logo quem julguei ser errado.
Mas não foram eles que me corromperam.
Nos tornamos monstros pelas nossas escolhas.
Todos os meus caminhos estão na lama.
Minhas vitórias na verdade são derrotas.
Me puxam, como puxaram você para o inferno.
Eu chorei mais do que qualquer um.
Deus que perdoe o mal que fiz.
Minha alma tão podre está, que o diabo terá o prazer de vir buscá-la pessoalmente.
A despedida é sempre dolorosa...

Adeus Caos.


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